quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dados Estatísticos da Microcefalia no Brasil


Nossa última postagem, estará relacionada a disciplina de Bioestatística, com o objetivo de mostrar dados epidemiológicos da Microcefalia que, ultimamente, a taxa de vitimas vem crescendo descontroladamente em todo Brasil, principalmente na Região Nordeste. Temos a finalidade de mostrar gráficos e tabelas mostrando os números de casos, com o intuito de ajudar por meio de informações e método de alerta da gravidade dessa doença à população Brasileira.

O que é Microcefalia?
 

Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. Microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia tem problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.

O estado de Pernambuco registra o maior número de casos (646), sendo o primeiro a identificar aumento de microcefalia em sua região. O Estado conta com o acompanhamento de equipe do Ministério da Saúde desde o dia 22 de outubro. Em seguida, estão os estados de Paraíba (248), Rio Grande do Norte (79), Sergipe (77), Alagoas (59), Bahia (37), Piauí (36), Ceará (25), Rio de Janeiro (13), Tocantins (12) Maranhão (12), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1). Entre o total de casos, foram notificados sete óbitos. Um recém-nascido do Ceará, com diagnóstico de microcefalia e outras malformações congênitas por meio de ultrassonografia, teve resultado positivo para vírus zika. Outros cinco no Rio Grande do Norte e um no Piauí estão em investigação para definir causa da morte.

                                                                                               



CASOS DE MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO NAS CATORZE  UF

UF
2010
2011
2012
2013
2014
Pernambuco
7
5
9
10
12
Paraíba
6
2
3
5
5
Rio Grande do Norte
2
2
4
0
1
Sergipe
3
1
2
0
2
Alagoas
3
7
2
3
2
Bahia
12
13
7
14
7
Piauí
1
0
4
4
6
Ceará
8
4
9
5
7
Maranhão
3
2
6
2
2
Tocantins
1
0
1
4
0
Rio de Janeiro
10
15
8
19
10
Goiás
3
4
3
2
3
Distrito Federal
3
3
1
2
2
Mato Grosso do Sul
0
0
1
3
0


Na Tabela abaixo, vemos um grande aumento de casos de Microcefalia, relacionada ao ano de 2015.


ESTADO
N° DE CASOS/2015
Pernambuco
646
Paraíba
248
Rio Grande do Norte
79
Sergipe
77
Alagoas
59
Bahia
37
Piauí
36
Ceará
25
Maranhão
12
Tocantins
12
Rio de Janeiro
13
Goiás
2
Distrito Federal
1
Mato Grosso do Sul
1



FONTES: http://www.agencia.fiocruz.br/minist%C3%A9rio-da-sa%C3%BAde-esclarece-d%C3%BAvidas-sobre-zika-e-microcefalia

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/21019-ministerio-da-saude-divulga-novos-dados-de-microcefalia

Finalizamos, então, o nosso blog com essa última postagem e com a sensação de dever cumprido, esperamos que tenhamos ajudado de alguma forma com nossas pesquisas, os mantendo informados e cientes de todos perigos e cuidados com a saúde. Até mais! :D

Alunos(a) : Igor Alves, Priscila Nayara, Thais Helena, Neilane Rodrigues, Felipe Matheus e Alana Cinthia

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A FALTA DE EXERCÍCIO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA:


A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas a a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade.




https://www.google.com.br/searchq=falta+de+atividade+fisica+entre+os+brasileiros&espv=2&biw=1093&bih=498&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj4oODuyK_JAhXOPpAKHVUCA5QQ_AUIBigB#imgrc=f8LZIJDzheay9M%3A


Thaís Helena Lopes de Sousa

Intoxicação alimentar no Brasil

O Brasil é um dos líderes mundiais em consumo de agrotóxicos e os trabalhadores expostos são numerosos e diversificados. As intoxicações agudas são a face mais visível do impacto destes produtos na saúde. A avaliação dos vários sistemas oficiais de informação que notificam os casos de intoxicações concluiu que nenhum deles responde adequadamente ao papel de sistema de vigilância. O trabalho agrícola é uma das mais perigosas ocupações na atualidade. Dentre os vários riscos ocupacionais, destacam-se os agrotóxicos que são relacionados a intoxicações agudas, doenças crônicas, problemas reprodutivos e danos ambientais.


 Dados relacionados a intoxicação alimentar no Brasil 




Referência: https://www.google.com.br/search?q=tabela+de+dados+relativos+a+intoxica%C3%A7%C3%A3o+acidental,inseticida&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi5hdORhK_JAhWONZAKHRJzCNsQ_AUIBigB#tbm=isch&q=dados+de+intoxica%C3%A7%C3%A3o+alimentar+no+ano+de+2015&imgrc=SzWiEpW0z5OyAM%3AA


Neilane Rodrigues de Freitas


Lipídios e sua curiosidades:

  • O Colesterol é um tipo de gordura presente em alimentos de origem animal e também produzida pelo nosso fígado. Em quantidade adequada é fundamental ao desempenho de diversas funções. Porém quando em excesso é altamente prejudicial á saúde

  • As gorduras podem ser de origem animal quanto vegetal. As de origem animal, como a banha e a gordura da carne, geralmente são sólidas à temperatura ambiente e bastante prejudiciais ao organismo. Já a de origem vegetal, como óleo de milho, girassol e oliva são líquidas e menos prejudiciais.


  • A ingestão de colesterol não deve ultrapassar 300 mg por dia, mas muitos abusam dessa relação. Nos EUA, cerca de 25% da população apresenta níveis altíssimos de colesterol e no Brasil, atualmente, os adultos com acima do ideal (segundo o cálculo de IMC) chegam a 40%.



Thaís Helena Lopes de Sousa

http://lipidios.pbworks.com/w/page/17688979/Curiosidades

Rico em gorduras do bem, abacate é aliado contra colesterol

 abacate dentre as frutas é a que mais possui gordura, porém sua gordura é na maior parte do tipo monoinsaturada, considerada benéfica para a saúde humana. O abacate contém basicamente 4 tipos de ácidos graxos, o ácido palmítico (um tipo de gordura saturada), o ácido oléico ou ômega 9, o ácido palmitoléico ou ômega 7 e o ácido linoléico ou ômega 6, sendo que aproximadamente 63% são de ômega 9, um tipo de gordura monoinsaturada. Estudos mostram que as gorduras monoinsaturadas auxiliam na redução do risco de doenças crônicas como as cardiovasculares. 

O ômega 9 (gordura monoinsaturada) não é uma gordura essencial, mas o seu consumo é benéfico para a prevenção de doenças cardiovasculares, melhora a função cerebral, o crescimento e desenvolvimento celular. Estudos mostram que esse tipo de gordura poderia aumentar os níveis de HDL e diminuir o LDL colesterol. 



Em uma pesquisa administraram uma dieta teste com 300g de abacate para dois grupos, um saudável e o outro com níveis de colesterol aumentados. Após 7 dias de consumo da dieta teste, os pacientes hipercolesterolêmicos, tiveram decréscimo significativo do colesterol total sérico (17%), LDL (22%) e elevação da HDL (11%). Nos indivíduos saudáveis o principal resultado foi o decréscimo de 16% no colesterol total. 

  • http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/17650-abacate-previne-doencas-cardiovasculares-e-controla-o-colesterol
  • http://www.bolsademulher.com/corpo/rico-em-gorduras-do-bem-abacate-e-aliado-contra-colesterol

Priscila Santiago


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Os benefícios do azeite de oliva em relação aos lipídeos


As dietas ricas em azeite e óleo de girassol enriquecido em ácido oléico resultaram em um aumento significante em ácidos palmitoleico, oleico e eicosanóides. Em adição, a dieta de óleo de girassol enriquecido em ácido oléico aumentou o conteúdo de ácido esteárico e de ácidos graxos saturados.
Ambas as dietas ricas em MUFA's diminuíram significantemente o conteúdo de sn-glicerol-palmitato-linoleato-oleato, sn-glicerol-palmitoleato-dioleato e sn-glicerol-trioleato. A ingestão de azeite de oliva, em particular, diminuiu de maneira significativa o conteúdo de sn-glicerol-tripalmitato e aumentou o conteúdo de triacilgliceróis e ácido araquidônico.
Em adição, o azeite de oliva, mas não óleo de girassol rico em ácido oléico, contribuiu para triacilgliceróis de VLDL que contêm ácidos alfa-linoléico e docosahexaenóico acilados na posição sn-2. Essas informações sugerem que diferenças na composição de triacilgliceróis de VLDL são importantes para explicar os efeitos benéficos do azeite na redução de riscos aterogênicos em pessoas saudáveis.
É importante saber que há diferentes tipos de azeites de oliva, e são difrenciados por sua acidez, o que compromete muita coisa, pois quanto mais ácidos, menos apreciadas são suas características sensoriais.
O limite máximo permitido em azeites de oliva comerciais é regulamentado no Brasil, sendo os valores evidenciados a seguir:
 Azeite de oliva: 1,00%
 Azeite de oliva extra virgem: 0,80%
A determinação laboratorial da acidez dos azeites de oliva é realizada através de um método simples, de baixo custo: a titulação ácido-base. Para tanto, uma bureta é preenchida com uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 N previamente padronizada. A amostra (2,000g) é inserida em um erlenmeyer de 250 mL e, em seguida, é dissolvida por 25 mL de uma solução de éter etílico: etanol 2:1 previamente neutra. Adiciona-se duas gotas de uma solução de fenolftaleína alcoólica 1% (m/V) e titula-se com a solução de NaOH até o surgimento de uma coloração rosa fraca com durabilidade maior ou igual a 30 segundos. Por fim, o volume obtido no processo de titulação é inserido na seguinte equação: acidez (%) = (volume titulado de NaOH (mL) x fator de correção do NaOH x 2,82)/(massa do azeite de oliva medido na balança).

Referências: http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/19967/oleos-e-gorduras-uma-visao-estrutural
http://www.azeite.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1411:os-beneficios-do-azeite-de-oliva-para-o-perfil-lipidico-do-sangue&catid=71:referencias-cientificas&Itemid=115


Neilane Rodrigues de Freitas


Lipídios:


Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Fazem parte ainda da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo.



São classificados em:
  • Lipídeos simples: são triglicerídeos que dão origem a ácidos graxos e glicerol quando decompostos. Podem apresentar-se na forma sólida ou líquida, sendo que os sólidos à temperatura ambiente recebem o nome de gordura, enquanto que os líquidos recebem o nome de óleos. A maior parte dos triglicerídeos oriundos de vegetais são líquidos à temperatura ambiente e apresentam elevada proporção de ácidos graxos insaturados. Já os de origem animal, possuem elevadas proporções de ácidos graxos saturados sólidos ou semi-sólidos quando em temperatura ambiente.
  • Lipídeos compostos: estes são formados pela combinação de gorduras e outros componentes, como fósforo, glicídios, nitrogênio e enxofre, originando os fosfolipídeos, glicolipídeos elipoproteínas.
  • Lipídeos derivados: estes são sintetizados durante a hidrólise ou decomposição dos lipídeos. Compreendem os ácidos graxos saturados e insaturados, o glicerol e os esteróides.
Os lipídeos apresentam como função:
  • Principal fonte energética do organismo;
  • Compõem estruturas celulares;
  • Importante isolante térmico;
  • Sintetizam hormônio s e sais biliares;
  • Conferem maior palatabilidade aos alimentos.
As principais fontes desse macronutriente são:
  • Origem animal: manteiga, creme de leite, banha, óleo de fígado de bacalhau, toucinho, queijos, carnes, leite integral, gema de ovo, entre outros.
  • Origem vegetal: margarina, gordura hidrogenada, azeitona, óleos (soja, canola, girassol, oliva, algodão, etc), abacate, nozes, chocolate, coco, castanhas, entre outros.



Thais Helena Lopes de Sousa
Fontes:
http://www.sonutricao.com.br/conteudo/macronutrientes/
http://cyberdiet.terra.com.br/os-macronutrientes-quem-sao-eles-2-1-1-221.html
http://www.saudetotal.com.br/artigos/nutrologia/macronutrientes.asp
http://www.manualmerck.net/?id=159&cn=1932